quarta-feira, 1 de junho de 2011

Jerusalém Subterrânea


Abaixo da grandiosa cidade antiga de Jerusalém vamos encontrar outra cidade onde centenas de pessoas passeiam por túneis, compartimentos que datam de períodos medievais e principalmente do período romano. Para Israel, os túneis são a prova de judeus têm raízes ali e isto fez com que eles se tornassem um ponto turístico.

 


  O número de visitantes, na maioria, judeus e cristãos, aumentou muito nos últimos anos, chegando a mais de um milhão em 2010.

 Ao visitar as escavações arqueológicas que expõe à mostra as várias camadas enterradas em baixo da Jerusalém de hoje, poderá observar que cada camada representa uma das civilizações que dominaram a cidade.

Desde a sua fundação pelos jebusitas, cerca de 4.000 anos atrás, 20 civilizações ocuparam o local da cidade de Jerusalém, sendo as ocupações judaicas as mais florescentes. Há vestígios das cidades dos jebusitas, assírios, persas, gregos, sírios, romanos, cristãos, muçulmanos, cruzados, turcos e judeus. Cada civilização construiu a sua cidade em cima da cidade da civilização anterior.

Jerusalém foi parcialmente destruída durante a História por invasões, incêndios, terremotos ou cercos militares. Após cada evento, a cidade era abandonada e as casas reduziam-se a ruínas. Depois de algum tempo uma nova cidade florescia sobre as ruínas da cidade destruída.

Nas escavações arqueológicas no lado sul do Monte do Templo há uma escada a vários metros de profundidade e de metro em metro você verá os vestígios de 20 cidades sobrepostas uma sobre a outra.

No Muro Ocidental você poderá entrar num túnel construído recentemente e que o levará às fundações do Muro, onde você verá a construção original de Herodes levantada há mais de dois mil anos. Você também verá o aqueduto que levava água ao Templo na época dos Hasmoneus, sacerdotes que governavam Israel cerca de 200 anos antes da nossa era.

 
Judeus ultra ortodoxos rezam em túnel do Muro das Lamentações na cidade Antiga de Jerusalém









Uma nova ligação subterrânea quando estiver concluída, terá dois quilômetros de percurso abaixo da cidade. Em pouco tempo, será possível passar horas em Jerusalém sem ver o céu.


Ao sul da cidade antiga, visitantes podem entrar por um túnel escavado pelo rei Ezequias há 2500 anos e percorrer, agachados, o bairro árabe de Silwan. O túnel é um longo corte que se estende por 533 metros dentro da proteção das muralhas da cidade.

No início do verão, uma nova passagem será aberta próximo ao local por onde se conclui que os judeus parecem ter usado o caminho para escapar da legião romana que destruiu o Templo de Jerusalém em 70 A.D.

O próximo grande projeto, de acordo com a Autoridade Israelense de Antiguidades, será seguir o curso de uma das principais ruas da era romana, que fica abaixo da praça de oração do Muro das Lamentações. Esta rota, marcada para ser finalizada daqui a três anos, vai ser ligada ao túnel do muro.

Yuval Baruch, arqueólogo da Autoridade de Antiguidades encarregado por Jerusalém, afirma que as escavações são feitas de maneira cuidadosa para preservar os valorosos achados de todos os períodos da história da cidade: “Esta cidade é do interesse de pelo menos metade das pessoas do planeta, e nós vamos continuar descobrindo o passado da maneira mais profissional que temos”.

No Parque Arqueológico de Jerusalém, próximo ao Muro das Lamentações, o ponto principal do centro é a reconstrução virtual tridimensional do Templo, baseada em textos antigos e escavações e produzida por uma equipe do Departamento de Simulação  Urbana da UCLA. As imagens geradas a cada 41 milionésimos de segundo fazem com que os participantes sintam estar realmente subindo pelas escadas do Templo, caminhando por entre suas altas colunas para prostrar-se perante a grandiosidade do Santo Templo.


Uma parte da muralha, de 70 metros de comprimento e seis de altura, foi encontrada em um local de nome Ofel entre a conhecida como Cidadela de David e a parede sul do Monte do Templo judeu.

No local, foi desenterrada também uma monumental guarita de vigilância de seis metros de altura e uma torre que serviria de mirante para proteger a entrada da cidade, que são características do estilo do Primeiro Templo.





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