Na pressa de se envolver em questões políticas no Oriente Médio, o presidente do Brasil faz alianças com o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. Fotos com sorrisos e apertos de mãos aparecem nos principais jornais do mundo e no Haaretz, provocando diferentes opiniões.
Na semana passada vemos novamente o Brasil em evidencia, não só pela artilharia pesada no Complexo do Alemão no Rio de Janeiro, mas também pela declaração de Luís Inácio da Silva, falando em nome de toda a nação (Brasil), reconhecendo a Cisjordânia como um Estado Palestino livre e independente, com base nas fronteiras anteriores a Guerra dos Seis Dias em 1967.
Para tal decisão o presidente em exercício afirmou que estava ajudando nas negociações de paz no Oriente Médio e por isso atendia ao apelo de Mahmoud Abbas, presidente da autoridade nacional palestina. Argentina e o Uruguai entraram para essa famosa lista, o que foi duramente reprovado pelo governo de Israel, visto que até os EUA afirmou que esse reconhecimento de um Estado Palestino era prematuro.
Se a intenção era promover a paz e por fim ao conflito árabe-israelense, o tiro saiu pela culatra, pois a crise só tende a aumentar, o apoio só serviu para inflamar os corações de palestinos contra as autoridades israelenses.
Para piorar a questão os palestinos querem Jerusalém Oriental para sua futura capital e para Israel, Jerusalém é sua capital eterna e indivisível. E nós não vamos abrir mão dela!
E deixe-me repetir: Dividir Jerusalém não é apenas dividir um pedaço de terra, é abrir mão de parte da própria História de Israel e dos heróis que deram a vida pela cidade! É não ter mais o direito de orar junto ao Muro Ocidental! E pra entender melhor, vou dizer numa linguagem bem carioca: "Não vai rolar!"
O problema tende a se agravar e a partir de tais declarações podemos esperar Intifadas e retaliações e muitas críticas ao Estado de Israel.
Em relação ao Brasil, uma nova crise se aproxima. Não sei se financeira ou espiritual. No que diz respeito às promessas de Deus a Abraão e seus descendentes, lemos em Gênesis 12.3 “abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem”. O texto bíblico é bem claro. Mas o descaso em relação ao amor de Deus para com o seu povo, as incoerências na interpretação do texto sagrado, a intolerância religiosa, leva milhares de pessoas a se oporem ao estabelecimento do Estado de Israel.
E pensar que no passado (1947) foi um brasileiro chamado Oswaldo Aranha que presidiu a Assembléia Geral da Onu que culminou na criação do Estado de Israel, fato que rendeu a Aranha eternas gratidões dos judeus e sionistas por sua atuação. Hoje, em Jerusalém tem uma placa em sua homenagem e a gratidão israelense extendeu-se ao colocar seu nome nas ruas de Tel Aviv e Bersheva.
Mas no presente o Brasil faz aliança com um homem que diz em alto e bom som: “Vamos varrer Israel do mapa!” Isso deve ser um grito desesperado para aparecer na Mídia! Só pode ser! Ou alguém acredita que varrer Israel é algum tipo de figura de linguagem? Em minha opinião é outra “solução final para o problema judeu!” E cá está o Brasil se posicionando ao lado dessa pessoa! O erro para tal exagero politicamente incorreto praticado nessa última semana só pode ser fruto de “mentes brilhantes”! O que deixa uma indagação: O que farão no futuro?
O vice-ministro das Relações Exteriores israelita, Daniel Ayalon, afirmou nesta terça-feira (14/12) que "os brasileiros e argentinos caíram em uma armadilha dos palestinos" e que a decisão do Brasil e da Argentina causou um "mal-estar" em Israel.**
Se as alianças foram feitas em função da economia nacional, para aumentar capital e negociações financeiras, como afirmaram, estamos novamente do “lado errado da força”, pois Israel é considerado um dos mais avançados em desenvolvimento econômico e industrial. É uma das 34 economias avançada do mundo. Enquanto no Brasil a floresta Amazônica é dizimada, em Israel transformam desertos em lugares férteis. Desde a criação do Estado de Israel eles investem em pesquisas e tornaram-se o pioneiro em biotecnologia agrícola, irrigação por gotejamento, a solarização dos solos, a reciclagem de águas de esgoto. Todos os setores econômicos têm altos índices de desenvolvimento.*
Enquanto isso, o desrespeito aos direitos humanos no Irã é criticado pelos próprios iranianos. Pra não falar nessa última eleição (2009) em que membros da oposição foram presos, coagidos a fazer confissões. Houve assassinatos, torturas e estupro de manifestantes detidos. Esse é o “modelo” de governo que queremos nos inspirar? Acho que não.
Outro fato que merece ser comentado diz respeito ao “queridinho “ do sistema governamental do Irã, o Hamas, que até hoje mantém o soldado israelense Gilad Shalit em cativeiro e incomunicável. Nem mesmo a Cruz Vermelha teve o direito de entrar em contato com o jovem para saber se estava vivo ou não! Hoje (14/12) o líder do grupo Ismail Haniyeh afirmou: "Nunca reconheceremos o Estado judaico!" Não há PAZ que resista a falta de respeito a existência do Estado de Israel.
Profecias apocalípticas afirmam que nos finais dos tempos, todos os povos e nações se voltaram contra Israel e se unirão para tentar destruí-lo na famosa Guerra do Armagedom. Mas a Bíblia afirma que “então virá o Libertador”. Resta-me interceder pelo meu povo e clamar ao Todo Poderoso que atue a favor de Israel, como fazia em épocas passadas. E apelar aos nossos governantes que observem melhor quando forem fazer acordos e apertos de mãos.
Marion Vaz
* Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Israel
** http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/internacional
Na semana passada vemos novamente o Brasil em evidencia, não só pela artilharia pesada no Complexo do Alemão no Rio de Janeiro, mas também pela declaração de Luís Inácio da Silva, falando em nome de toda a nação (Brasil), reconhecendo a Cisjordânia como um Estado Palestino livre e independente, com base nas fronteiras anteriores a Guerra dos Seis Dias em 1967.
Para tal decisão o presidente em exercício afirmou que estava ajudando nas negociações de paz no Oriente Médio e por isso atendia ao apelo de Mahmoud Abbas, presidente da autoridade nacional palestina. Argentina e o Uruguai entraram para essa famosa lista, o que foi duramente reprovado pelo governo de Israel, visto que até os EUA afirmou que esse reconhecimento de um Estado Palestino era prematuro.
Se a intenção era promover a paz e por fim ao conflito árabe-israelense, o tiro saiu pela culatra, pois a crise só tende a aumentar, o apoio só serviu para inflamar os corações de palestinos contra as autoridades israelenses.
Para piorar a questão os palestinos querem Jerusalém Oriental para sua futura capital e para Israel, Jerusalém é sua capital eterna e indivisível. E nós não vamos abrir mão dela!
E deixe-me repetir: Dividir Jerusalém não é apenas dividir um pedaço de terra, é abrir mão de parte da própria História de Israel e dos heróis que deram a vida pela cidade! É não ter mais o direito de orar junto ao Muro Ocidental! E pra entender melhor, vou dizer numa linguagem bem carioca: "Não vai rolar!"
O problema tende a se agravar e a partir de tais declarações podemos esperar Intifadas e retaliações e muitas críticas ao Estado de Israel.
Em relação ao Brasil, uma nova crise se aproxima. Não sei se financeira ou espiritual. No que diz respeito às promessas de Deus a Abraão e seus descendentes, lemos em Gênesis 12.3 “abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem”. O texto bíblico é bem claro. Mas o descaso em relação ao amor de Deus para com o seu povo, as incoerências na interpretação do texto sagrado, a intolerância religiosa, leva milhares de pessoas a se oporem ao estabelecimento do Estado de Israel.
E pensar que no passado (1947) foi um brasileiro chamado Oswaldo Aranha que presidiu a Assembléia Geral da Onu que culminou na criação do Estado de Israel, fato que rendeu a Aranha eternas gratidões dos judeus e sionistas por sua atuação. Hoje, em Jerusalém tem uma placa em sua homenagem e a gratidão israelense extendeu-se ao colocar seu nome nas ruas de Tel Aviv e Bersheva.
Mas no presente o Brasil faz aliança com um homem que diz em alto e bom som: “Vamos varrer Israel do mapa!” Isso deve ser um grito desesperado para aparecer na Mídia! Só pode ser! Ou alguém acredita que varrer Israel é algum tipo de figura de linguagem? Em minha opinião é outra “solução final para o problema judeu!” E cá está o Brasil se posicionando ao lado dessa pessoa! O erro para tal exagero politicamente incorreto praticado nessa última semana só pode ser fruto de “mentes brilhantes”! O que deixa uma indagação: O que farão no futuro?
O vice-ministro das Relações Exteriores israelita, Daniel Ayalon, afirmou nesta terça-feira (14/12) que "os brasileiros e argentinos caíram em uma armadilha dos palestinos" e que a decisão do Brasil e da Argentina causou um "mal-estar" em Israel.**
Se as alianças foram feitas em função da economia nacional, para aumentar capital e negociações financeiras, como afirmaram, estamos novamente do “lado errado da força”, pois Israel é considerado um dos mais avançados em desenvolvimento econômico e industrial. É uma das 34 economias avançada do mundo. Enquanto no Brasil a floresta Amazônica é dizimada, em Israel transformam desertos em lugares férteis. Desde a criação do Estado de Israel eles investem em pesquisas e tornaram-se o pioneiro em biotecnologia agrícola, irrigação por gotejamento, a solarização dos solos, a reciclagem de águas de esgoto. Todos os setores econômicos têm altos índices de desenvolvimento.*
Enquanto isso, o desrespeito aos direitos humanos no Irã é criticado pelos próprios iranianos. Pra não falar nessa última eleição (2009) em que membros da oposição foram presos, coagidos a fazer confissões. Houve assassinatos, torturas e estupro de manifestantes detidos. Esse é o “modelo” de governo que queremos nos inspirar? Acho que não.
Outro fato que merece ser comentado diz respeito ao “queridinho “ do sistema governamental do Irã, o Hamas, que até hoje mantém o soldado israelense Gilad Shalit em cativeiro e incomunicável. Nem mesmo a Cruz Vermelha teve o direito de entrar em contato com o jovem para saber se estava vivo ou não! Hoje (14/12) o líder do grupo Ismail Haniyeh afirmou: "Nunca reconheceremos o Estado judaico!" Não há PAZ que resista a falta de respeito a existência do Estado de Israel.
Profecias apocalípticas afirmam que nos finais dos tempos, todos os povos e nações se voltaram contra Israel e se unirão para tentar destruí-lo na famosa Guerra do Armagedom. Mas a Bíblia afirma que “então virá o Libertador”. Resta-me interceder pelo meu povo e clamar ao Todo Poderoso que atue a favor de Israel, como fazia em épocas passadas. E apelar aos nossos governantes que observem melhor quando forem fazer acordos e apertos de mãos.
Marion Vaz
* Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Israel
** http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/internacional
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