sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Muro Ocidental

O Muro Ocidental é tudo o que resta do Segundo Templo de Jerusalém. Peregrinos do mundo inteiro juntam-se para orar neste santuário sagrado. As grandes pedras repousam umas sobre as outras sem cimento entre elas.

Durante os anos em que Jerusalém era dividida e controlada pelos jordanianos (1948 a 1967), o acesso ao Kotel era proibido. Após a reunificação da cidade, o lugar foi desobstruído e limpo com a demolição de inúmeras cabanas. A ampla esplanada foi pavimentada e o acesso liberado a todos os judeus e aos visitantes de todo mundo.

Tornando-se assim, um lugar de encontro para orações e festividades judaicas como o Bar Mitzvah e outras comemorações tanto civis como religiosas.



Hoje, mais do que a metade do muro está abaixo do nível do solo, o que pode ser visto quando o visitante entra no túnel ao lado do muro.



Arco de Wilson
A área de oração dos homens continua a partir da seção ao ar livre através de uma passagem para o norte. Dentro desta área é um grande arco originalmente construído por Herodes e agora conhecido depois de um explorador britânico em 1860.

Apesar de apenas 25 metros de altura agora, o arco originalmente tinha 75 metros de altura quando o Vale Central foi muito mais profundo.

Maior pedra no Muro das Lamentações




 Um seguimento especial de pedras grandes é visível nas paredes sul e oeste de hoje. No oeste consiste em quatro pedras, a maior das quais pesa 570 toneladas e tem 44 metros de comprimento, 10 metros de altura e 12-16 metros de profundidade. A pedra mais próxima, o muro é de apenas 40 metros de comprimento. A maior pedra na Grande Pirâmide pesa 11 toneladas.
 
O Muro nunca está deserto, a qualquer hora do dia ou da noite e pelas madrugadas, seja inverno ou verão podem-se ver judeus em pé, diante de suas pedras gigantescas, orando em voz alta.

Ali, milhares de visitantes colocam em suas fendas, pequenos pedaços de papéis com suas petições.





Imponente, o Muro Ocidental atravessa os anos e os séculos, para marcar sua presença e trazer de volta a fé e a lembrança da presença de Deus na Cidade Santa, Jerusalém.




Marion Vaz

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