sábado, 23 de abril de 2016

Pessach - Festa da Liberdade

Qual o significado do Pessach? Festa da Liberdade, Festa dos Pães Asmos, Tradição Judaica, Passagem, Dia para recordar as aflições do povo de Israel no Egito e sua libertação sob a liderança de Moshe... Cada pessoa tem e dá a importância que a festividade merece. Os eventos que antecederam a liberdade são contados a mesa no cerimonial de Páscoa, O Seder é um momento de reunião familiar, onde cada membro tem a sua idoneidade, o seu valor, a certeza da continuidade da aplicação do Mandamento a vida cotidiana do povo judeu.

A importância está na lembrança da experiência que nossos antepassados tiveram ao sair do meio de um "povo bárbaro" (Sl 114.1), na esperança de alcançar a Terra Prometida, de atravessar o mar a pés enxutos, do calor forte e das aflições num deserto, dos anos que antecederam a conquista das terras... Cada episódio uma história marcando uma geração e seus descendentes. 

A Liberdade tinha um preço: O Temor a D-us, a Fé no Todo Poderoso, o Cumprimento dos Mandamentos. E passar de geração em geração esse legado que não pode ser descrito, mas revivido por cada um, não como uma simples tradição, porque a história do povo judaico não se consiste em simples eventos, mas cada etapa vencida se revela como uma verdadeira Passagem para se chegar mais próximo do Eterno. 

A fé foi acrescentada quando os judeus "viram o grande poder que o Senhor mostrara aos egípcios, o povo temeu e confiou no Senhor! (Ex 14.31). E foi esta fé que se propagou entre o povo e nas futuras gerações, em cada circunstância vivenciada pelos anos e séculos seguintes.

Hoje, a Terra Prometida, é mais que uma realidade. O território do Estado de Israel está de portas abertas para os filhos de Yaacov. Nas proximidades da festividades do HaAtzmaut podemos afirmar que as promessas do Eterno D-us se cumpre em nossos dias. 

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Transporte Criativo em Israel


" ... Em grandes cidades, como Tel Aviv ou Jerusalém, é possível encontrar táxis circulando pelas ruas a qualquer hora, em qualquer dia da semana. Muitas pessoas ainda têm o costume de ligar para os pontos de seus bairros ou para taxistas que vivem perto de pequenas cidades e kibutzim. No país das start-ups, é claro que não faltam aplicativos que permitem chamar um taxi pelo telefone, acompanhar o motorista chegando à sua casa e pagar pela corrida através de cartões de crédito (até mesmo dividir entre mais de um cartão) ou cobrar na conta do trabalho.
Mas uma nação famosa por seu engenho e por sua capacidade de solucionar problemas aparentemente intransponíveis da forma mais criativa e inédita disponível não poderia limitar-se ao enfadonho uso de táxis. Para além dos transportes “oficiais” ou “tradicionais”, os israelenses se locomovem das mais diversas maneiras. Os métodos descritos neste artigo são menos acessíveis a turistas do que as residentes e, mesmo que o foco seja sua disponibilidade às sextas-feiras e aos sábados, quase todos funcionam normalmente ao longo da semana.

Bicicleta

Outro meio de locomoção beneficiado pelo reduzido tamanho das cidades e pelas curtas distâncias. Com exceção de Jerusalém e Haifa, com suas infames ladeiras, uma bicicleta pode te levar a qualquer ponto de qualquer cidade, a qualquer hora de qualquer dia. Cruzar Tel Aviv, por exemplo, não dura mais que meia hora. E o fato de que a esmagadora maioria das localidades é bastante pacata – no máximo, alguns poucos milhares de habitantes e pouquíssimo movimento de carros – dá aos pais a tranquilidade de permitir que seus filhos andem de bicicleta livremente, pelas pequenas cidades, pelos kibutzim e moshavim, e até mesmo pelos bairros residenciais das grandes cidades.
Em cidades com mais atrações turísticas, como Jerusalém ou Tel Aviv, ou em áreas remotas com trilhas e passeios pela natureza, é sempre possível alugar uma bicicleta por algumas horas ou uns dias. Em Tel Aviv, assim como no Rio e em muitas grandes cidades pelo mundo, a prefeitura implantou um sistema de compartilhamento de bicicletas públicas, o Tel-O-Fun. Você pode comprar um passe de um dia (17 shekels), uma semana (70 shekels) ou um ano (280 shekels), que dá direito a usar qualquer bicicleta do sistema, retirando-a em um dos centenas de bicicletários espalhados pela cidade e por algumas outras áreas da região metropolitana. Ao terminar seu trajeto, basta devolver a bicicleta a qualquer outro bicicletário..."
autor Claudio Daylac