quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Azeite puro semelhante àquele que era utilizado no Templo de Jerusalém








O azeite foi usado no 7º dia da Festa da Dedicação.





O evento que reuniu na Cidade Murada de Jerusalém centenas de pessoas foi organizado pelo "Instituto do Templo" e pela "Associação dos Movimentos do Templo." 

Segundo a Lei judaica (Halakha), as azeitonas 100% orgânicas têm de ser colhidas das plantações de oliveiras nos Montes Golan, tendo sido apanhadas por voluntários. O azeite foi depois extraído num estado de pureza ritual, debaixo da supervisão do rabino Azaryah Ariel, do Instituto do Templo.

domingo, 21 de dezembro de 2014

Europa Sombria



Uma nuvem negra paira sobre o Continente Europeu. E diga-se de passagem, novamente. Parlamento Europeu decidiu (como se isso fosse algo fácil de realizar) por um possível estado palestino e suas reivindicações territoriais, incluindo a divisão da cidade de Jerusalém.

A resolução conjunta dos grandes grupos legislativos com 498 votos e favor alega que: "Apoiamos em princípio o reconhecimento do Estado da Palestina e a solução de dois Estados, e acreditamos que isso pode caminhar ao lado do desenvolvimento dos processos de paz".

O Conselho e a alta representante da UE, apoiou a chamada solução de dois Estados sobre a base das fronteiras de 1967, com Jerusalém como capital de ambos Estados e com Israel como um país seguro e independente e uma Palestina viável e democrática. O mais interessante do discurso prevê um pedido para todas as facções palestinas, incluído o Hamas aceitarem os compromissos da ANP e colocarem um fim às divisões internas.

Tudo isso no papel parece uma proposta viável, mas gostaria de saber quem vai negociar com os terroristas dos Hamas e obrigar o Grupo e suas facções a aceitar o Estado de Israel?

Na opinião dessa escritora gostaria que a resposta israelense fosse: Estou pagando pra ver! Quem é que vai entrar aqui no meu país e proclamar um estado palestino e dividir nossa capital ao meio?

Um absurdo a decisão de retirar o Hamas da lista de grupos terroristas na intenção de manipular os resultados.  Um crime premeditado contra a nação de Israel que sofre com os ataques terroristas. O Tribunal Europeu tinha ordenado a remoção do Hamas da lista europeia dos grupos terroristas e os legisladores passaram a tratar o grupo terrorista islâmico, cujo único objetivo é a aniquilação total do Estado de Israel, como um grupo de resistência e não mais como um grupo de terror. Diante disso só tenho uma informação: Terrorista é sempre terrorista não importa a "roupagem" que se utiliza para denomina-los. Mas isso é algo que (espero) que UE aprenda na prática.

Em Roma, Netanyahu já tinha avisado que:

"Dentro de uma realidade em que o terrorismo islâmico está estendendo as suas ramificações aos quatro cantos da terra, iremos refutar todo e qualquer esforço para trazer este terrorismo à nossa casa, o Estado de Israel, e isto eu afirmo com toda a clareza possível" Ele afirmou que os esforços palestinianos são "incompatíveis com a paz genuína e Israel não vai aceitar tentativas que nos forcem a medidas unilaterais num prazo limitado".















quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Chanukah 2014



Nossa tradição:
Acender o candelabro de nove braços (ou chanukiá),

Comer latkes (bolinhos fritos de batata),

Rodar um pião com as letras nun (N), gimel (G), hei (H) e shin (SH) – que formam a frase “Ness Gadol Haia Sham” ou “Um Grande Milagre Aconteceu Lá”

Dar presentes para as crianças durante as oito noites.

Chag Sameach





Maior Chanukiá em Tel Aviv



quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Judaísmo x Cristianismo

Resolvi escrever essa matéria depois de ler comentários em um artigo num blog messiânico. O blog em si é muito esclarecedor quando a crença de judeus messiânicos e traz notícias atualizadas do Estado de Israel.

Embora a minha política aqui no Eretz Israel seja destacar um conteúdo judaico, confesso que o assunto chamou a minha atenção.

É notória a minha indignação quando ouço palestras de lideres religiosos falando do Israel biblico e suas insinuações que desmerecem a crença judaica em favorecimento da fé cristã. Daí os diversos artigos já exposto neste blog.

Mas desta vez discordo claramente de pessoas que se dizem seguidoras de Jesus (Cristo), que dizem amar Israel, que respeitar a cultura judaica, mas não perdem a oportunidade de citar textos ou de querer introduzir sua própria crença e seus conceitos ao povo judeu.
Confesso minha tristeza diante desses fatos. Os ensinamentos em que fui criada, os dogmas religiosos que me impuseram, as calorosas discussões teológicas que servem de base a crença cristã, são bem utilizadas por uns, mas infelizmente são grosseiramente difundida por outros ao desfavorecer a crença judaica.

Acredito que a fé, seja qual for a crença é que faz da pessoa, um ser religioso. Mas alguns teimam em declarar serem os detentores da Verdade Absoluta. O contexto social e religioso da época dos episódios bíblicos se perde totalmente em virtude da ideia propagada sei lá por quem, há tantos anos atrás.  Ao depararem com o texto bíblico afirmam: a interpretação é esta e ponto final.

No princípio (Berechit) criou D-US... Assim inicia o texto bíblico nos dando a informação de um D-US imutável, onisciente e onipotente. Depois o Eterno introduz seus Mandamentos. Cristãos e judeus tem diante de si um eterno enigma, pois se para o segundo grupo esses Mitzvot são eternos, o primeiro grupo insiste que são apenas "sombras da era vindoura".

A chegada de um Mashiach une as religiões, mas a ideia de quem é esse Messias causa polêmica entre as gentes. Enquanto Israel aguarda a vinda do seu Mashiach, cristãos de todo mundo e a comunidade messiânica festejam o seu nascimento nesta época natalina.

Enquanto no Judaísmo a conversão dos "goim" é opcional, o que não impede a conversão sincera, os seguidores de Jesus insistem em fazer proselitismo afim de aumentar o número de fieis advertindo que somente na sua religião há salvação. Aceito sim que  existam pessoas sinceras que dedicam suas vidas em serviço e orações. D-US há de recompensar cada um.

Mas me recuso a discutir que toda religiosidade judaica no decorrer dos anos seja desconsiderada em função de outra crença. O que a Bíblia diz a respeito do amor e das promessas do Eterno para com o povo de Israel são irrevogáveis e intransferíveis.

Em respeito a liberdade religiosa de cada indivíduo, acredito sim, num D-us imutável e que a Sua Palavra apresenta o caminho para a vida eterna.

Marion Vaz