A lei aprovada pelo governo visa: "definir a identidade do Estado de Israel como estado-nação do povo judeu, e ancorar os valores do Estado de Israel como um estado judaico e democrático, no espírito dos princípios da Declaração da Independência". A lei visa de uma forma prática codificar os direitos nacionais dos judeus, ao mesmo tempo que reforçar os direitos individuais de todas as minorias.
Cento e dez anos atrás (1904) falecia o jornalista Theodor Herzl que dedicou a sua vida em função da criação de um estado judeu. "Quando publicou um livro intitulado O Estado Judeu não era uma obra de alcance literária, mas tratava-se de uma descrição objetiva, passo a passo e viável, sobre a maneira pela qual os judeus poderiam retornar à sua pátria ancestral e que tipo de sociedade lá formariam.
Em um de seus escritos, Herzl havia pedido para ser enterrado num caixão de metal, ao lado do pai, até que um dia o povo judeu leve meus restos mortais para a Palestina (nome da época). Foi com sentimentos mistos de júbilo e de tristeza que, em 1949, seu pedido pôde ser concretizado. Ele repousa no alto do monte Herzl, de onde se descortina uma das mais belas vistas de Jerusalém. Contudo, seu corpo não foi levado para a Palestina mas para o recém-estabelecido Estado de Israel, a nação independente e soberana, germinada e impulsionada por sua ação e visão.
O Primeiro Ministro de Israel Benjamim Netanyahu aprovou a lei que permite que a partir de agora o estatuto oficial de Israel seja o de "estado judaico.
Shabat Shalom