sábado, 27 de outubro de 2012

Renascimento Espiritual de Israel


Quando falamos do povo judeu e suas tradições, logo fazemos uma conexão com objetos religiosos como menorah, mezuza, kipa, tzitziot e outras particularidades pertencentes ao legado histórico e religioso que caracteriza os descendentes de Yaakov.

Mas essa semana me ocorreu outras características importantes que vem sendo expostas na própria vivência do povo, no dia a dia, no e principalmente no território  e em comunidades espalhadas pelo mundo.

Eu já escrevi sobre a cultura de parques em Israel e o como a população israelense utiliza esse espaço urbano para lazer entre as famílias. O artigo Israel Verde também nos mostra um conjunto de parques arborizados espalhados por todo o território.








Mas foi essa frase que ouvi: “Israel planta árvores!” dita por um personagem de um filme que me levou a escrever esse artigo. No enredo, três amigos de diferentes religiões se encontram em New York para feriado natalino, um deles era um rabino, e outro era um padre e uma jovem muito bonita.


O filme expõe o relacionamento a partir do respeito às diferenças, mas o sentimento forte entre o rabino e a moça cristã, passa a ser o motivo de diversas conversas entre eles. Nada de mais visto por um prisma comum, com uma única exceção: o rabino começa a se questionar sobre sua lealdade a religião judaica e fica dividido em relação ao próprio sentimento amoroso que nasceu em seu coração.

Numa dessas conversas com o amigo cristão, visto que a tal moça tinha se decidido ir embora para outra cidade pensando que o romance não tinha como dar certo, o amigo padre insiste com o judeu que ele deveria correr atrás da tal jovem e que fizesse disso (da luta pelo relacionamento) uma “guerra”.

Eu não me lembro porque o padre disse, mas o rabino respondeu que Israel faz diferente: Israel planta árvores! Parei! De repente minha alma foi inundada por uma mistura de sentimentos. Não por causa dessa passividade expressa na frase que até nos remete a períodos históricos, mas pelo fato de Israel plantar árvores com objetivos reais e precisos: Israel planta árvores com forma de renascimento pátrio e espiritual.

Essa semana o Primeiro Ministro de Israel falou publicamente sobre a “reconstrução” de Jerusalém, como foco principal de seu governo. Netanyahu declarou sua convicção da cidade como capital de Israel e que seu projeto para modernizar e edificar novos bairros são prioridades. Sem dúvida, a cidade cresceu muito nesses últimos anos e deve crescer ainda mais.
Essa conscientização nacional é também uma estratégia rica e poderosa que impõe as outras nações o respeito mútuo ao patrimônio histórico e nacional de Israel que é a cidade de Jerusalém. E não me importa o que os outros falem, pois a minha convicção é que  Jerusalém é a capital eterna e espiritual de Israel.

Voltando ao assunto de hoje, plantar árvores para reconstrução da nação foi o primeiro passo para o reflorestamento de áreas destruídas desde a Independência do país em 1948. 



As diferenças climáticas de uma região para outra não serviu de empecilho para que os “desertos” vissem o crescimento de mudas e todo tipo de vegetação. Isso também já foi matéria nesse blog. Chag Tu B’ Shvat é uma festa nacional em que cada pessoa, adulto ou criança, israelense ou visitante, pode cooperar com o plantio de mudas. 

Segundo sites de pesquisa o Fundo Nacional Judaico indica cerca de 240 milhões de árvores plantadas até esse ano.



A Avenida dos Justos é o local onde podemos ver árvores plantas para eternizar pessoas que deram sua contribuição positiva ao povo judeu.

Mas, foi por causa da entonação da voz do personagem do filme que me fez pensar naquela frase, dita até com certa satisfação pessoal.

“Israel plantar árvores” nos leva a diversos modos de conquistas, seja no sentido territorial, pessoal, sentimental, mas principalmente espiritual. 


אלון שבות


Falar sobre o renascimento espiritual de Israel parece até um absurdo, visto que a nação preservou toda a sua religiosidade apesar das adversidades. 



Mas se pensarmos bem, cada árvore plantada se conquista uma parte do território, cada árvore nos faz permanecer de pé, cada árvore faz renascer a esperança, a fé, e até mesmo o respeito às diferenças.

A cada fruto que colhemos dessas árvores em Israel, a cada floresta erguida podemos dizer que renascemos espiritualmente, pois criamos raízes na nossa terra!


Marion Vaz

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Parquinho para bebês em Israel



A nossa amiga Lu postou essa matéria bem legal no seu blog Mamash. Achei interessante mostrar as fotos do parque.


O "Parquinho dos bebês" é o mais propício para crianças menores.













O chão é de grama artificial, os brinquedos são mais baixos e mais adaptados aos pequenos engatinhantes e recém-andantes e como ele fica numa área menor e mais fechada, é menos atrativo a crianças maiores que gostam de andar de patins, bicicletas e etc.
Tem também uma área meio separada com algumas "estátuas" de bichos pras crianças subirem:










Tem uma parte onde ficam os brinquedos que é coberta















 
Gostou? Muito legal para as crianças!
 
 
 
 
 
 

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Shalom e seus significados







Falar de PAZ nos dias de hoje tornou-se uma piada.  As pessoas não se sentem seguras nem mesmo dentro de suas próprias casas. Uma reportagem numa rede de televisão mostrou que esse sentimento de insegurança é comum em todas as pessoas, principalmente em grandes cidades.

Existe um receio de andar pelas ruas mesmo de dia, o homem olha para os lados antes de abrir a porta do seu carro. As mulheres seguram firmes as alças das bolsas. Se alguém pedir alguma informação na rua, já se fica desconfiado e se mantem certa distância. Esse é o comportamento comum no dia a dia.

Falar de paz e fazer referência ao Oriente Médio então, parece uma contradição, ainda mais se o Estado de Israel estiver no contexto e shalom parece algo bem distante da nossa realidade.

Mas na verdade, a maioria das pessoas que visitam a Terra Santa conta uma história similar de paz, sensação de tranquilidade nas ruas, embora testemunhem que os policiais e soldados israelenses estejem bem armados o tempo todo e em todos os lugares. Até mesmo num momento de ligação espiritual como nos mostra a imagem abaixo.



E apesar dos confrontos que hora preenchem as páginas dos jornais, o Governo de Israel proclama que a segurança nacional é prioridade e que investe valores bem altos para alcançar suas metas. Mas você vai concordar comigo que as notícias que lemos nos jornais hoje são formatadas para dar a impressão de que “algo” paira no ar e que a “qualquer” momento pode eclodir uma guerra. No entanto, a realidade em muitas cidades israelenses é bem diferente.


Em seu novo livro a dra. Dalia Gavriely-Nuri  analisa o conceito de paz e como ela se manifesta na linguagem e cultura israelense:


“O anseio pela paz é um dos componentes fundamentais da sociedade israelense e da cultura e por isso toma várias formas, seja nas orações, nas musicas, declarações sionistas e outras formas como manifestações populares.”

Na história bíblica encontramos o salmista expressando seu desejo de que a cidade de Jerusalém tivesse paz: “Orai pela paz em Jerusalém; prosperarão aqueles que te amam” Salmos 122.6

O hino nacional de Israel indica que Shalom é uma necessidade básica para se viver na “nossa terra de Tzion e Yerushalaim”. 

O conceito de Shalom tem um rico significado a luz da Torah e demais textos –Tanach. A princípio pode significar ausência de guerra, mas também implica em prosperidade e segurança, vinculado ao relacionamento da comunidade judaica ou do indivíduo com D-us.

A palavra Shalom não é somente aquela paz comum que conhecemos, mas uma paz interior apesar das adversidades, envolve uma plenitude e uma sensação de bem estar.

Ela também é uma benção ao cumprimentar ou se despedir de alguém. Quando se diz Shalom no fim de um encontro, não significa necessariamente que você verá aquela pessoa novamente. Entretanto, quando se diz: shalom “lehitra’ot” (até mais ver) isso significa que vocês se encontrarão novamente.



Shalom Aleichem indica "Paz seja convosco"

Shalom é tão importante que o Eterno D-us é chamado Eloheinu Shalom.








“A paz, tanto na esfera política como na espiritual, é dom de D-us. Shalom é aquela paz divina que os sacerdotes deviam invocar sobre o povo de Israel, ao proferirem a Benção de Arão” descrita em Números (Misparim) 24.26 e que o Blog Eretz Israel deseja pra você.

“O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o rosto e te dê a paz”


Shalom Lehitra ot

Fontes:

URL: http://das.sagepub.com/content/21/5/565.short http://das.sagepub.com/content/21/5/565.short

Manual Bíblico SBB  p.636p. 636p

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Bandeira de Simchat Torah



Em dezenas de conservadores (Masorti) sinagogas ao redor de Israel, fieis celebram Simchat Torá carregando a bandeira da igualdade e pluralismo.
 
Uma nova marca Simchat Torá bandeira concebido pelo Movimento Oonservador oferece uma visão nova sobre as cenas tradicionais representadas neste acessório de férias popular (especialmente quando coberto com uma maçã).
 
Ao invés de homens barbudos dançando com rolos da Torá - as mulheres de pé no fundo, se presente em todos - esta bandeira tem homens e mulheres dançando junto com os rolos da Torá, acompanhado por membros de outros grupos à margem da sociedade.
 
 
Perto de 20 mil bandeiras foram vendidos nas últimas semanas que antecederam o feriado, que começa no próximo domingo à noite e marca a conclusão do ciclo anual de leituras porção da Torá eo início do novo ciclo.
 
A grande maioria das bandeiras foram enviados para congregações conservadores fora de Israel.
 
 
 
 
 

Cartão Jerusalém para compras



Descobri um site  muito interessante em Jerusalém http://www.yerushalmi.org.il/

Essa mensagem do prefeito da cidade Nir Barak nos dá uma ideia do sentimento das pessoas em relação a Jerusalém como capital do Estado de Israel e do desenvolvimento social e cultural.


"Jerusalém é a capital do estado de Israel e o coração do povo judeu, uma cidade histórica, com um passado glorioso, uma cidade com grande potencial para voltar e ser um local de peregrinação, um ímã para os moradores e turistas.

Não há dúvida de que, para realizar esse potencial, há muitos a investir em cultura e lazer, em Jerusalém, que é central para a criação de uma qualidade de vida e visões de futuro e desenvolvimento da cidade.


Como parte dos esforços para desenvolver essas áreas, o município de Jerusalém começou a emitir  ''Jerusalém'' - um cartão de residente de Jerusalém, que oferece descontos e benefícios especiais para moradores da cidade. Este cartão dá-lhe, moradores de Jerusalém, uma variedade de descontos e benefícios em cultura, arte, teatro, museus, parque de estacionamento, esportes e outras questões sociais.

Nós planejamos fazer de Jerusalém um cartão de símbolo e uma fonte de orgulho e por isso vamos continuar a trabalhar em uma base regular - para adicionar benefícios para a cultura e lazer na cidade para seus moradores.

Congratulamo-nos com os seus comentários e Harotichm para o cartão de residente pode melhor atender as diversas necessidades dos moradores.

Convido todos e cada um de vocês desfrutar dos benefícios concedidos pelo cartão."




Prefeito de Jerusalém

תושבים יקרים,


ירושלים היא בירתה של מדינת ישראל וליבו של העם היהודי, עיר היסטורית בעלת עבר מפואר, עיר עם פוטנציאל גדול לחזור ולהיות מוקד עלייה לרגל, אבן שואבת לתושבים ולתיירים.

אין ספק כי בכדי לממש פוטנציאל זה, יש להשקיע רבות בתחום התרבות והפנאי בירושלים, המהווה מרכיב מרכזי ביצירת איכות חיים ומנוף לפיתוחה העתידי של העיר .

כחלק מהמאמצים לפתח תחומים אלו, החלה עיריית ירושלים בהנפקת ''ירושלמי''- כרטיס תושב ירושלים, המעניק הנחות והטבות ייחודיות לתושבי העיר. כרטיס זה מעניק לכם, הירושלמים, מגוון הנחות והטבות בתחומי תרבות, אומנות, תיאטרון, מוזיאונים, חניה, ספורט, ושאר נושאים חברתיים.

בכוונתנו להפוך את הכרטיס לסמל ירושלמי ומקור לגאווה ולכן נמשיך לעבוד באופן תדיר על-מנת להוסיף הטבות שונות בתחום התרבות והפנאי בעיר לרווחת התושבים.

נשמח לקבל את הערותיכם והארותיכם, על מנת שכרטיס התושב יוכל לענות בצורה הטובה ביותר על הצרכים המגוונים של תושבי העיר.

אני מזמין כל אחד ואחת מכם ליהנות ממגוון ההטבות שמעניק הכרטיס.




ראש העיר ירושלים



sábado, 6 de outubro de 2012

Tributo a Shimon Peres



O presidente israelense Shimon Peres, Prêmio Nobel da Paz de 1994, completou 89 anos em agosto, em plena atividade ele tem uma agenda de trabalho de dar inveja a qualquer jovem.

O Blog Eretz Israel deseja honrar esse grande homem.



link da foto http://www.facebook.com/federacaosp?ref=stream#!/federacaosp


 

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Tributo a Golda Meir



O que aconteceu nesse dia na História de Israel?

Neste dia, em 1948, Golda Meir, chegou em Moscou como Primeira Embaixadora de Israel na União Soviética, apareceu na Sinagoga Coral da capital no primeiro dia de Rosh Hashaná.

O Estado de Israel havia sido declarado cinco meses antes, e o governo de Joseph Stalin tinha sido o segundo país a reconhecer oficialmente a nova nação.

Fonte: www.haaretz.com/

 

Benção das Quatro Espécie














Em direção a Jerusalém, segure o lulav (com hadassim e aravot) na mão direita (a espinha do lulav deve estar a sua frente) e recite a bênção abaixo.

Em seguida, pegue o etrog na mão esquerda, mantendo lulav e etrog bem juntos e agitando-os levemente conforme explicado abaixo:

Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mêlech haolam, asher kideshánu bemitsvotav, vetsivánu al netilat lulav.

Bendito és Tu, A-do-nai, nosso D'us, Rei do Universo, que nos santificou com Seus mandamentos, e nos ordenou pegar o lulav.

Ao fazer a bênção das "quatro espécies" pela primeira vez, recite a seguinte bênção após a bênção anterior, antes de juntar o etrog com o lulav:

Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mêlech haolam, shehecheyánu vekiyemánu vehiguiánu lizman hazê.

Bendito és Tu, A-do-nai, nosso D'us, Rei do Universo, que nos deu vida, nos manteve e nos fez chegar até a presente época.

OS MOVIMENTOS DAS QUATRO ESPÉCIES

As movimentações são feitas três vezes em cada direção da seguinte forma:
  1. para a direita;
  2. para a esquerda;
  3. para frente;
  4. para cima;
  5. para baixo;
  6. para trás.

  7. A cada movimento realizado, afastam-se as Quatro Espécies na direção especificada e são trazidas para junto do coração.

    Seguram-se as plantas com as duas mãos, sendo que o etrog deve ser completamente coberto com a mão esquerda; somente na terceira vez do último movimento o etrog é descoberto, enquanto o movimento é feito num ângulo maior do que nas duas primeiras vezes.


    Fonte:

    http://www.pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/660007/jewish/Bno-das-Quatro-Espcies.htm


segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Sucot e seus significados

 
 
 
Chag Sucot: celebração da Unidade Judaica
 
 

"E tomareis para vós, no primeiro dia, o fruto da árvore formosa- etrog, palmas de palmeira, ramos de murta e de salgueiro das ribeiras, e vos alegrareis diante do Eterno, vosso D'us, durante sete dias" (Levítico, 23:40).


Suca nas ruas de Jerusalém

 


SUCOT, A FESTA DAS CABANAS


Foto Ilustrativa
 
A festa de Sucot é caracterizada principalmente pela obrigação do povo judeu de habitar em cabanas. A sucá lembra as tendas (ou as nuvens celestiais) que serviram como habitação para nossos antepassados durante os 40 anos que passaram no deserto do Sinai, após o Êxodo do Egito.


ETROG, UMA FRUTA DIVINA



Assim, no primeiro dia da festividade de Sucot, cada pessoa deve adquirir para si as “Quatro espécies” (em hebraico, Arbaá Minim) – um etrog (fruta citríca), o lulav (ramo de palmeira), o hadás (ramo de mirta) e os aravot (ramos de salgueiro).


As quatro espécies de Sucot são comparadas, num Midrash,
simbolicamente, a quatro tipos de pessoas:
 

  • Etrog - tem sabor e aroma - simboliza os conhecedores (da Torá e das mitzvot) e praticantes (de boas ações), ou seja, os que sabem e fazem, unem teoria e prática;


  • Lulav - tem sabor mas não tem aroma - simboliza os que conhecem mas não praticam, isto é, quem sabe muito, mas na hora de fazer...;


  • Hadas - possui aroma mas não tem sabor - simboliza os que praticam (boas ações) mas não conhecem (Torá nem mitzvot); boas pessoas sem cultura ou conteúdo;


  • Aravá - não possui sabor nem aroma - simboliza os que não conhecem nem praticam? o tipo: não sei, nem quero saber...



  • A SUCÁ E SEU SIGNIFICADO


     
    “E falou o Eterno a Moisés: Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste sétimo mês, será festa das cabanas (Sucot), por sete dias, ao Eterno."

    A Torá refere-se a Sucot como 'a época de nossa alegria pois, além de ser uma das festas judaicas mais alegres, compensa a solenidade e a gravidade dos dias que vão de Rosh Hashaná a Yom Kipur.

    Fontes:

    http://www.morasha.com.br/conteudo/artigos/artigos.asp?idtipo=2&idsubtipo=10

    http://www.webjudaica.com.br/chaguim/textosFestaDetalhe.jsp?textoID=30&festaID=14